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O VAGA-LUME, A VÍBORA E A INVEJA

Cada animal tem a sua característica e com ela sobrevive perfazendo o conjunto da natureza.

Fonte: Da assessoria para o Tribunatop - Em Artigos - 16/08/2018 07:46:00 hrs

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O VAGA-LUME, A VÍBORA E A INVEJA

Cada animal tem a sua característica e com ela sobrevive perfazendo o conjunto da natureza. Assim como os animais, também, os humanos, cada um com sua característica pode melhorar ou a envenenar o mudo.

Assim como os humanos, entre os animais também existem aqueles que irradiam luz e aqueles que semeiam discórdia e veneno. Vamos aprender com uma espécie de apólogo entre dois desses animais que podem, muito bem, simbolizar os humanos:

“Havia uma serpente, uma dessas víboras peçonhentas que sobrevivia alimentando-se de outros seres. E, ao mesmo, tempo espalhava seu veneno: era um ser sem luz.

Havia, também, um vaga-lume. Brilhava dentro da noite como uma referência luminosa para si e outros viventes daquela localidade. Sua vida era voar pisca-piscando em sua luminescência! Pela luz de sua essência.

Sem que se soubesse o motivo, a víbora começou a persegui-lo. Cansado da perseguição injustificada, o vaga-lume se postou à frente da venenosa e indagou:

- A senhora permitiria que eu lhe fizesse três perguntas?

- Não costumo abrir esse precedente para ninguém, mas já que logo vou te devorar, pode perguntar...

- Pertenço a sua cadeia alimentar?

- Não.

- Eu te fiz algum mal?

- Não.

- Então, por que você me persegue e pretende acabar comigo?

E a serpente respondeu, retorcendo-se insinuante, como é próprio dos seres peçonhentos:

- Não se trata de uma questão de bem ou de mal. Nem estou interessada no sabor de sua carne. Também não me interessa se você voa ou rasteja. Acontece que você tem luz própria e eu não suporto vê-lo brilhar!”

É claro que essa é apenas uma historia tirada de uma dessas mensagens que circulam pelo universo virtual que se abate sobre nós, como cadeia e como bandeira de liberdade.

Ocorre que essa é uma historieta que pode ser aplicada em diferentes níveis da sociedade e em diversas situações da vida social. Em cada ambiente no qual estejam presentes seres humanos pode ocorrer a presença destes dois personagens. Tanto numa loja de confecções onde os vendedores podem se ajudar mutuamente ou haver alguém tentando puxar o tapete dos colegas de trabalho. É a víbora invejando a luz!

Ou num ambiente escolar! Imagine um diretor de escola que, como qualquer ser humano, tem qualidades e defeitos. E com isso administra a escola. Imagine que essa escola não seja a melhor nem a pior, da região. Seja apenas como outra qualquer.

Agora imagine que haja alguém observando o trabalho desse diretor: um com os olhos da víbora e outro como vaga-lume. O primeiro olha não com os critérios do trabalho, mas com os ranços da inveja. Se esse alguém for um subordinado víbora sempre se referirá ao diretor anunciando seus defeitos e falhas; mas se for um subordinado vaga-lume não terá dificuldades em anunciar as qualidades do chefe. Por outro lado, se ele tem um chefe vaga-lume fará uma gestão brilhante, mas se for um superior víbora poderá ser afastado de suas funções, sem quê nem porquê.

O ser humano é isso. E a sociedade humana é assim. A vida de cada um de nós transcorre nessa trágica ambiguidade: As víboras não suportam a nossa luz.

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