27/10/2025 11:25 hrs
Educação
Fonte: g1, O Globo - Em Educação - 15/04/2024 12:50:00 hrs

Professores e técnico-administrativos da Universidade Federal de Rondônia (Unir) e do Instituto Federal de Rondônia (Ifro) entraram em greve reivindicando, entre outros pontos, recomposição salarial e reestruturação de carreira.
Os docentes da Unir aderiram à greve, oficialmente, nesta segunda-feira (15), já os técnicos-administrativos da instituição estão paralisados desde o dia 3 de abril.
No IFRO, unidades da Calama e Zona Norte de Porto Velho, Guajará-Mirim e Ariquemes aderiram à greve em 3 de abril, enquanto Unidades de Ji-Paraná, Colorado, Jaru, Cacoal e Vilhena entraram em greve em 10 de abril.
Segundo a coordenação do movimento grevista da Unir, 70% do corpo docente paralisaram os trabalhos e o corpo técnico deve manter apenas os serviços essenciais. A movimentação ocorre em todos os campus da instituição. A greve foi aprovada durante uma assembleia realizada na sexta-feira (12) entre professores e técnicos.
No Ifro, somente os servidores da unidade localizada em São Miguel do Guaporé não aderiram a greve. Em Cacoal, os servidores técnico-administrativos devem iniciar a greve na próxima quarta-feira (17) e os docentes na próxima segunda-feira (22).
As principais reivindicações do movimento grevista são:
Em nota, a reitoria da Universidade Federal de Rondônia e o Instituto Federal do estado reconheceram a legitimidade das reivindicações feitas pelos técnicos e professores.
Por conta da greve, foram suspensas as atividades previstas para o acolhimento dos alunos no primeiro semestre de 2024 na Unir. Por conta da pandemia de Covid-19, o calendário da universidade sofreu alterações, portanto, o primeiro semestre de 2024 estava previsto para começar somente nesta segunda-feira (15).
Os professores reivindicam reajuste salarial de 22%, a ser dividido em três parcelas iguais de 7,06% — a primeira ainda para este ano e outras para 2025 e 2026. Além da recomposição do salário, os professores pedem a equiparação dos benefícios e auxílios com os servidores do Legislativo e do Judiciário ainda em 2024 e também a revogação de atos normativos criados durante governos anteriores que impactam a carreira dos docentes.
O Ministério da Educação informou que está "envidando todos os esforços para buscar alternativas de valorização dos servidores da educação" e que promoveu reajuste de 9% para todos os servidores no ano passado. A correção salarial seria feita somente em 2025 e 2026, com reajuste de 4,5% em cada ano. A proposta foi negada pelos docentes.
O governo federal ainda apresentou uma proposta de aumento no auxílio alimentação, que é de R$ 658, para R$ 1000, um reajuste de 51% no valor per capita da Saúde Suplementar, considerando a faixa de idade e renda do servidor, além de um reajuste no valor da assistência pré-escolar de R$ 321,00 para R$ 484,90.
Em comunicado, o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior afirmou que "o governo tentou restringir o movimento de greve ao declarar que, durante o processo de negociação, qualquer interrupção (parcial ou total) de serviços públicos resultaria na suspensão das negociações em curso com a categoria específica".
IFRO's
Ao menos 270 unidades dos Institutos Federais de 21 estados aderiram à paralisação.
A greve abrange professores e funcionários técnico-administrativos dos Institutos Federais, que reivindicam uma recomposição salarial que varia de 22,71% a 34,32%, dependendo da categoria, reestruturação das carreiras, recomposição do orçamento e o reajuste imediato dos auxílios e bolsas dos estudantes.
Os servidores cobram ainda a revogação de “todas as normas que prejudicam a educação federal aprovadas nos governos Temer e Bolsonaro”.
TV TRIBUNA TOP
27/10/2025 11:25 hrs
Educação
27/10/2025 10:27 hrs
Educação
08/10/2025 10:17 hrs
Educação
02/10/2025 15:51 hrs
Educação