O Governo do Estado de Rondônia, através da Secretaria de Estado da Saúde e Agevisa(Agência de Vigilância Sanitária), vem alertando aos municípios quanto aos riscos endêmicos que a malária voltou a representar no país.

Dados do Ministério da Saúde e da própria Sesau dão indicadores de que nos últimos quatro anos a situação de disseminação da doença vem se intensificando em todo o país, revertendo uma situação em que a doença estava considerada praticamente erradicada no território nacional.

Nesta terca feira, 06, realizou-se na V Gerencia Regional de Saúde Reunião Técnica  com a representante do Programa Estadual de Malária, servidora Tarjana Bezz, da AGEVISA, juntamente com técnicos da Vigilância Ambiental desta Regional, visando uma reformulação de protocolos  de atendimento, intensificação na coleta de amostras laboratorial, diferenciação de diagnóstico em relação a outras doenças, manutenção de controle vetorial, controle de medicação, manutenção de estoques de insumos para combate ao mosquito Anophelles, formação de rede de atendimento  em que pese o envolvimento de profissionais das Vigilâncias Sanitária, Ambiental e Epidemiológica, bem como servidores da Atenção Básica em Saúde, além de medidas de bloqueio em áreas com mosquitos contaminados com o Plasmodium, um parasita unicelular protozoário, que infecta os eritrócitos, causando a malária. É transmitido a seres humanos pela picada da fêmea do mosquito Anopheles.

Segundo a professora  e técnica laboratorial da Agevisa, Tarjana Bezz, a malária é uma doença cujo o controle dá-se exclusivamente pelo combate ao mosquito – Seja por inseticidas e mosquiteiros, eliminando-se as larvas nos focos de criação e principalmente no trabalho preventivo da Vigilância Sanitária com a atuação dos Agentes Comunitários de Saúde e  de Endemias, atuando na detecção de pacientes e realizando o devido bloqueio da propagação do agente anofelino.

A Enfa. Delosenar Morais de Melo, responsável pela Visa na V Gerencia Regional, disse que as ações e práticas preventivas à malária têm sido estimuladas junto aos municípios que compõem a V Gerência Regional, mas que existem dificuldades e resistência em alguns setores e municípios em relação aos trabalho e competências dos ACS e Agentes de Endemias, os quais fazem parte de um quadro de pessoal em vias de aposentadoria,  ficando difícil implementar as ações necessárias nestes municípios enquanto não houver contratação e capacitação de novo pessoal.

Este trabalho da Agevisa se estenderá a vários municípios e faz parte de uma programação de multiplicadores de conhecimento deste agravo que ceifa vidas, incapacita temporariamente ao trabalho, causando assim prejuízos à saúde pública e à economia de uma forma geral.