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24/01/2025 14:48 hrs
Polícia
Fonte: g1 MG - Em Polícia - 30/09/2024 02:08:00 hrs
Um homem de 71 anos relata que teve duas contas hackeadas no mês de agosto, em Belo Horizonte. Segundo o boletim de ocorrência, o valor total do prejuízo chegou a R$ 1,4 milhão. A maior parte do dinheiro estava na conta do Banco Santander, no valor de R$ 1,2 milhão. O restante no Banco Inter.
Ainda de acordo com o boletim de ocorrência, foram feitos vários saques, alguns de valores muito altos, em torno de R$ 500 mil e R$ 450 mil.
A vítima relatou à polícia que uma mulher, se passando por funcionária do banco Santander, entrou em contato com ele por telefone e informou que trabalhava para a Central de Risco do banco e que era inspetora do setor.
Disse também que um outro aparelho celular foi habilitado para uso da conta da vítima. O idoso informou que não autorizou um novo cadastro.
Segundo a vítima, foi neste momento em que esta suposta inspetora solicitou que ele "fizesse alguns procedimentos na conta". Após isso, vários pix, de diferentes valores, foram realizados, tanto no banco Santander, quanto do banco Inter.
"Eu nunca autorizei nenhuma transação. Principalmente, de valores tão altos. Se eu quisesse transferir estes valores altos, nem teria poder pra fazer isso sem passar por todo um processo de segurança do banco", explicou.
Segundo o boletim de ocorrência, um dia depois da queixa na polícia, uma assistente de investimentos de um dos bancos compareceu até a casa do idoso, acompanhada de policiais militares. Informou que recebeu uma ligação do telefone da vítima, mas notou que a voz tinha um sotaque diferente.
Também houve tentativa de invasão do e-mail do idoso.
A filha do homem, que é advogada, elaborou uma notificação extrajudicial para o banco Santander, de onde a maior parte do valor foi subtraída, porém, segundo ela, o banco negou o ressarcimento.
"O meu pai ficou muito abalado esse mês. Foram tantos absurdos que a gente achou que o banco fosse resolver. Nós vamos entrar com todas as medidas judiciais necessárias. Temos todos os extratos e documentos necessários", explicou.
Ainda, de acordo com a filha, a resposta do Santander ao caso chegou por e-mail, nesta segunda-feira (24), quase um mês depois do ocorrido.
Pelo e-mail, o Santander informou que os especialistas analisaram o caso e "concluíram que a(s) transação (ões) não reconhecidas (s) foi (ram) realizada (s) com suas credenciais de autenticação, como senha ou ID Santander. Por esse motivo, não será possível realizar o ressarcimento do valor contestado. Sabemos que situações como essa são desgastantes e lamentamos o ocorrido".
Já o banco Inter informou para a família, nesta quinta-feira (26), que o ressarcimento de R$ 100.860,68 será feito. Segundo o e-mail enviado pelo banco, "o reembolso poderá ocorrer em até 4 dias, podendo ser integral ou parcial, com base no saldo da conta que recebeu o recurso. Se, após o prazo estipulado, não houver registro da devolução do valor do extrato do cliente, isso significa que não havia valores a serem devolvidos na conta de origem."
A Polícia Civil informou que abriu investigação e que está apurando os fatos para identificar os suspeitos envolvidos na denúncia. A 2º Delegacia Especializada em Investigação de Crimes Cibernéticos é a responsável pelo inquérito.
As instituições financeiras reforçaram que nunca solicitam dados ou senhas de clientes por mensagem ou ligação telefônica.
A Federação Brasileira dos Bancos (Febraban) afirmou que têm investido constantemente e de maneira massiva em campanhas de conscientização e que os bancos investem cerca de R$ 4 bilhões por ano em sistemas de tecnologia da informação (TI) voltados para segurança.
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