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Fonte: Por Pedro Bentes, G1 RO - Em Polícia - 22/02/2019 01:55:00 hrs
Estudantes secundaristas e universitários acusam policiais militares de reprimirem uma manifestação estudantil na tarde da última quinta-feira (22) no Centro de Porto Velho. O grupo estava reunido para contestar o aumento da tarifa estudantil no transporte público da capital.
Nas redes sociais, membros da manifestação postaram fotos e vídeos em que policiais militares cercam o grupo com carros da Polícia Militar (PM). Estudantes contaram ao G1 que três viaturas cercaram o grupo sob forte repressão e chagaram a confiscar o material usado na manifestação. Outros estudantes afirmam que foram ameaçados com gás de pimenta.
O grupo, de início, se concentrou na Avenida Farquar e seguiu pela Avenida 7 de Setembro, onde os manifestantes pretendiam fechar a via. O grupo era formado por algumas dezenas de estudantes que usavam bandeiras e faixas enquanto caminhavam no meio da via.
Os gritos de protesto contestavam o aumento da tarifa estudantil do transporte coletivo em Porto Velho. A tarifa social que era cotada a R$ 1,00 subiu para R$ 1,90, metade do valor da passagem regular.
“Enquanto estávamos na (avenida) Farquar apareceu uma viatura e começou a tentar impedir a manifestação. Nós continuamos andando. Três policias desceram e um deles puxou um dos manifestantes pela camisa. Todos os outros pediram que a polícia o soltasse. Na (avenida) 7 de Setembro havia duas viaturas. Foi nesse momento que começou a repreensão. Chamaram a força tática para ‘conter’ nada, pois todo mundo estava caminhando. Um policial chegou a roubar uma faixa”, relata uma das manifestantes.
Após isso, o grupo decidiu se reunir na sede da Universidade Federal de Rondônia (Unir), próximo ao local da manifestação. Uma estudante contou que o grupo decidiu buscar refúgio no prédio da universidade por temerem por sua segurança, já que os policiais se concentraram em frente ao local com duas viaturas.
A testemunha relata que um terceiro veículo da PM estava monitorando o quarteirão para garantir que nenhum estudante saísse do local sem ser identificado.
“Só saímos de lá quando um advogado e um defensor público chegaram ao local para nos auxiliar e fazer um acordo com a PM, que aparentemente não tinha mais o que fazer a não ser reprimir o fim de uma manifestação de 15 estudantes. Só conseguimos sair depois de levar o documento de um estudante maior de idade, que integrava o grupo, para eles poderem fazer uma ocorrência”, relata a manifestante.
Ao G1, a PM afirmou que só poderá comentar o caso, após analisar as circunstâncias que resultaram na ação policial.
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