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Fonte: Da redação TribunaTOP - Em Geral - 03/11/2022 12:09:00 hrs
Durante uma reunião na manhã de hoje (03) na Associação Comercial e Industrial de Rolim de Moura (Acirm), dezenas de empresários decidiram fechar as portas de seus comércios como protesto contra os resultados das eleições do último domingo (30), que acabaram elegendo Lula como presidente do Brasil a partir de 2023.
Em nota, a Acirm disse que a manifestação dos empresários começará nesta quinta-feira ao meio dia. Na sexta-feira (4), as empresas funcionarão até o meio-dia, quando novamente fechará as portas. Ainda segundo a Acirm, essas mesmas empresas decidiram manter as portas fechadas durante o sábado (5), voltando a abrir apenas na segunda-feira (7).
Ainda em nota, a Acirm diz que "as empresas que aderiram ao movimento fecharão suas portas e poderão estender o convite ao seus colaboradores para integrar aos manifestantes da BR-364 [na entrada para Rolim de Moura], com ônibus saindo às 14 horas de frente da Igreja Matriz".
A Acirm deixou claro que a manifestação dos empresários contra o resultado das eleições "é de adesão facultativa". "A Acirm reforça que é contra qualquer manifestação de desrespeito as diferentes opiniões e se coloca a dispsição dos associcados que, por ventura, vierem a sofrer qualquer tipo de retaliação", afirma em nota, que segue com os nomes das empresas participantes (veja abaixo).
Desde o último domingo, quando o Tribunal Superior Eleitoral confirmou a vitória do ex-presidente Lula sobre Jair Bolsonaro nas urnas, apioadores do atual presidente iniciaram atos antidemocráticos contrários ao resultados das urnas, onde bloquearam rodovias federais e estaduais pedindo intervenção federal e afirmando que o sistema eleitoral havia sido fraudado.
Na tarde da última terça-feira (1º), Bolsonaro fez um rápido discurso onde reconheceu a derrota nas urnas e disse que "os atuais movimentos populares são fruto de indignação e sentimento de injustiça de como se deu o processo eleitoral".
Já na noite de quarta-feira (2), Bolsonaro divulgou um vídeo pedindo que seus apoiadores desbloqueiem as rodovias, afirmando que o fechamento de rodovias pelo Brasil prejudica o direito de ir e vir das pessoas, o que é garantido pela Constituição.
"O fechamento de rodovias pelo Brasil prejudica o direito de ir e vir das pessoas, está lá na nossa Constituição. E nós sempre estivemos dentro dessas quatro linhas. Eu tenho que respeitar o direito de outras pessoas que estão se movimentando, além de prejuízo a nossa economia", disse o presidente.
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