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DOENÇA: 11 cidades de RO estão em situação de risco para a dengue

Em Porto Velho, os principais criadouros do mosquito Aedes aegypti continuam sendo o lixo doméstico, além de recipientes plásticos, latas, sucatas e entulhos

Fonte: FIOCRUZ - Em Saúde - 06/05/2019 02:36:00 hrs

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DOENÇA: 11 cidades de RO estão em situação de risco para a dengue

Gestos simples como eliminar adequadamente o lixo doméstico, tirar a água que fica acumulada nos pratinhos dos jarros de planta e retirar sucatas e entulhos, ao final de uma reforma ou construção civil, podem fazer toda a diferença, quando o assunto é o combate à dengue, zika e chikungunya. Mas isso não é o suficiente, alerta a pesquisadora em Saúde Pública, da Fiocruz Rondônia, Genimar Rebouças Julião. Em muitas situações, o que pode parecer resolvido reserva um problema maior, quase sempre imperceptível, “não basta, apenas, derramar a água acumulada daquele pratinho do vaso de planta, é preciso limpar comuma esponja, para que qualquer eventual ovo que esteja grudado nas paredes desse recipiente seja tambémeliminado”, esclarece.

Em Porto Velho, os principais criadouros do mosquito Aedes aegypti continuam sendo o lixo doméstico, além de recipientes plásticos, latas, sucatas e entulhos, aponta o boletim epidemiológico do Programa Estadual de Controle de Doenças Transmitidas pelo Aedes, do governo do Estado. Em relação a esses criadouros, outra orientação é sobre o acúmulo de água em caixas d’água que às vezes ficam sem ser utilizadas pelos donos, por um certo período, e acabam se tornando ambientes propícios para a proliferação do mosquito. Segundo a pesquisadora, mesmo que se tire a água desses locais, os ovos do mosquito podem continuar nas paredes, o que representa um perigo, “até porque o ovo entra num estágio de adormecimento, ele vai ressecando, desacelera o seu desenvolvimento, mas o embrião que está dentro continua vivo, podendo voltar a se desenvolver com a primeira chuva ou novo contato com a água”, reforça Genimar.

Outra preocupação é que ao deixar esses espaços disponíveis para o mosquito no ambiente doméstico, o material que fica acumulado nos quintais poderá tornar-se um criadouro do Aedes aegypti, e o morador correrá o risco de contribuir para a circulação de outras arboviroses como zika e chikungunya, além de estar sujeito a essas doenças.

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