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Saúde
Fonte: G1 RO - Em Saúde - 23/09/2021 12:33:00 hrs
O secretário da Saúde de Rondônia, Fernando Máximo, confirmou nesta quinta-feira (23), 35 novos casos da variante delta da Covid-19. Somandos aos sete casos confirmados no começo do mês de setembro, o estado já soma 42 casos da nova variante.
Os casos foram registrados em nove municípios:
A Secretaria Municipal de Saúde (Semusa) de Rolim de Moura informou que dos 3 casos registrados no município, 2 são confirmados e já estão em tratamento e 1 é considerado 'inconclusivo', contradizendo as informações da Sesau.
Ainda de acordo com Fernando Máximo, a idade dos infectados varia de 15 a 77 anos. Máximo ainda disse que dos 35 contaminados, apenas 8 foram totalmente imunizados com a vacina. Outros 18 receberam somente a primeira dose e 9 não tomaram nenhuma dose.
"Oito deles [os pacientes] tinham completado o esquema vacinal, com as duas doses da vacina. 18 tomaram apenas uma dose da vacina e nove não possuem registro de vacinação", disse Fernando Máximo.
Estudos apontam que a variante é muito mais transmissível e tem maior probabilidade de atacar o sistema imunológico, responsável pelas defesas do nosso organismo.
A delta foi identificada primeiramente na Índia. Ela é uma variante de preocupação pela Organização Mundial da Saúde, tendo em vista sua alta taxa de transmissão. A variante é tão contagiosa quanto a catapora, segundo documentos dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC), divulgados pelo jornal The Washington Post.
Conforme os documentos, a delta provavelmente provoca uma doença mais séria do que as anteriores e os casos entre vacinados podem ser tão transmissíveis quanto entre os não vacinados.
Posso ter Covid mesmo após as duas doses da vacina?
Sim, pode. As vacinas diminuem, mas não zeram, a chance de se infectar pela Covid. É por isso que, além de se vacinar, é importante manter as outras medidas de proteção contra a doença, como o uso de máscaras, o distanciamento social e a higiene.
Até agora, todas as vacinas aplicadas no Brasil – CoronaVac, AstraZeneca/Oxford, Pfizer e Johnson – foram capazes de evitar internações e mortes pela doença.
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