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Fonte: Assessoria, UOL - Em Geral - 21/07/2020 04:52:00 hrs
Em entrevista coletiva na manhã desta terça-feira 21, a Prefeita Glaucione Rodrigues falou da situação que o município vem enfrentando nos últimos dias. Pediu o apoio da imprensa no sentido de conscientizar a população, que o momento é de recuar. Após anunciar que será realizada a distribuição gratuita de Ivermectina a toda população, disse que não está descartada a possibilidade de Lockdown.
A Prefeita explicou que o município tem feito o dever de casa no atendimento preventivo, com orientação monitoramento e o atendimento na UCS e nas unidades Básicas de Saúde. “Estamos tendo dificuldades com os atendimentos de internação no HEURO e Hospital Regional, que é de responsabilidade do Governo do Estado”, disse a Prefeita, explicando que hoje o município está recebendo uma equipe do Governo para avaliar a situação.
Cacoal recebe pacientes de 32 municípios da região, o que representa uma população de mais de 800 mil pessoas. A Macro Região II, classificada pelo Estado, localizada em Cacoal já entrou em colapso, segundo relatos técnicos.
“São muitas as dificuldades, tanto de estrutura quanto de pessoal. Dezenas de servidores estão afastados, faltam eleitos na UTI, faltam servidores para o revezamento das escalas, outros precisam se arriscar nos plantões para atender a demanda. Essas são algumas das dificuldades apontadas pelos que estão na linha de frente da Macro II”, explicou a Prefeita.
Com 100% dos leitos de UTI ocupados e enfermarias lotadas, a Prefeita assinou novamente decreto restringindo o uso de bebidas alcoólicas nos estabelecimentos e conclamou a população para a consciencização.
“Estamos numa guerra e mudamos as estratégias conforme avança a doença. E nesse momento quero pedir à população, que é hora de recuar. Somente sair de casa a força de trabalho, vamos proteger os idosos e nossas crianças e juntos vamos vencer essa batalha”, enfatizou.
A Prefeita disse que a semana será decisiva para avaliar quais as medidas que serão adotadas, mas a possibilidade de Lockdown não foi descartada.
Uso de ivermectina
A ivermectina, um remédio clássico usado para piolho e sarna, foi alçada ao posto de nova bala de prata contra o coronavírus (Sars-CoV-2) — tanto no tratamento quanto na prevenção.
O que há de mais confiável no momento é uma pesquisa publicada por cientistas australianos no periódico Antiviral Research. Ela indica que o composto consegue inibir a replicação do novo coronavírus in vitro — isto é, em células isoladas no laboratório, não no corpo.
A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) já soltou uma nota no dia 10 de julho e foi taxativa ao afirmar em nota que "não existem estudos conclusivos que comprovam o uso desse medicamento para o tratamento da covid-19". Além disso, reforçou que "o uso de medicamentos sem orientação médica e sem provas de que realmente estão indicados para determinada doença traz uma série de riscos à saúde".
O texto também afirma que o uso do medicamento para indicações não previstas na bula é de escolha e responsabilidade do médico prescritor e que não existem remédios aprovados para prevenção ou tratamento da doença no Brasil.
A Anvisa lembrou que a ivermectina é um medicamento recomendando contra parasitas. Em estudos recentes, o remédio até mostrou resultados positivos contra uma ampla gama de vírus, mas a conclusão foi feita com base apenas em estudos in vitro, ou seja, sem a etapa seguinte de testes em humanos.
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