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Saúde
Fonte: G1 - Em Saúde - 21/04/2020 05:05:00 hrs
O Amazonas registrou, nesta terça-feira (21), um total de 2.270 casos confirmados do novo coronavírus, segundo boletim da Fundação de Vigilância em Saúde (FVS-AM). Também foram confirmadas 193 mortes no Amazonas.
Por conta do aumento de mortes, a Prefeitura de Manaus instalou contêineres frigoríficos no cemitério público Nossa Senhora da Aparecida, no Tarumã, Zona Oeste, onde os corpos estão sendo enterrados em valas comuns.
Dos 2.270 casos confirmados no Amazonas até esta terça-feira, 1.809 são de Manaus e 461 do interior do estado.
Colapso na saúde
Após anunciar a instalação de contêineres frigoríficos, a Prefeitura de Manaus informou, nesta terça-feira (21), que está fazendo valas comuns, chamadas de trincheiras, para enterrar vítimas do novo coronavírus no cemitério público Nossa Senhora Aparecida, no bairro Tarumã, Zona Oeste da capital. Conforme boletim desta terça-feira (21), Manaus já registrava 163 mortes por Covid-19. No estado, o número de casos confirmados chegou a 2.270, com 193 mortes no total.
O rápido aumento de mortes por Covid-19 no estado fez com que dezenas de covas fosse abertas no mesmo cemitério, desde a última sexta-feira (17). Segundo informações da prefeitura, desde março, houve um acréscimo de aproximadamente 50% na demanda.
A medida visa dar mais agilidade ao serviço SOS Funeral, que, hoje, é o único disponível para população mais vulnerável de forma gratuita, para realizar o enterro das pessoas que não têm condições para arcar com as custas do sepultamento.
Contêineres frigoríficos também foram instalados, pelo Governo do Amazonas, em unidades hospitalares de Manaus, após a repercussão de um vídeo que mostra corpos com suspeita de Covid-19 posicionados dentro do Hospital João Lúcio, Zona Leste, ao lado de pacientes internados.
O sistema de saúde da rede público do Amazonas sofre um colapso iminente e já tem 91% dos leitos de UTI ocupados. Até esta segunda-feira, segundo o governo, entre casos confirmados e suspeitos de Covid-19, há 815 pacientes internados no estado.
Segundo o estado, atualmente, o Amazonas possui 682 respiradores cadastrados no Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES). Desse número, 232 estão voltados para o atendimento de pacientes com Covid-19, sendo 66% disponíveis para a pandemia.
Intervenção Federal na saúde
Deputados da Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (ALE-AM) aprovaram, nesta segunda-feira (20), um documento que solicita ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido) a intervenção federal na saúde do Amazonas - prestes a entrar em colapso com taxa de ocupação de leitos com quase 90%.
O pedido de intervenção federal, assinado pelo presidente da ALE-AM, Josué Neto, foi aprovada pela maioria dos votos, em uma sessão ordinária virtual da Assembleia.
No documento, Josué Neto justifica o pedido de intervenção com informações sobre o colapso na saúde do Amazonas e dados que mostram o avanço da Covid-19 no estado. Segundo ele, a atual situação do sistema de saúde caracteriza uma “perturbação da ordem pública”, com base no artigo 34 da Carta Magna Brasileira, o que motiva que haja a intervenção federal.
Novas medidas de isolamento
O Governo do Amazonas anunciou, na noite deste sábado (18), novos reforços para o sistema de saúde do estado enfrentar a pandemia da doença. O estado recebeu insumos para 15 mil testes de Covid-19 e concluiu o processo seletivo para contratação de 704 profissionais de saúde.
Por conta do crescimento avançado de casos de contágio, além das mortes, o governo prorrogou o período de estado de calamidade pública no Amazonas por mais 180 dias. Outro decreto estadual também mantém paralisados, até o dia 30 de abril, os serviços não essenciais.
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